sábado, 12 de março de 2011

Município de Oiapoque

Na língua Tupi-Guarani Oiapoque significa Oiap-oca – Casa dos Oiampis. O município de Oiapoque originou-se da morada de um mestiço de nome Emile Martinique, no início do século XX. Por isso, a localidade passou a chamar-se inicialmente de Martinica. Com as incursões estrangeiras no Brasil foi gerada a celebre questão do Contestado entre Brasil e França. A partir de 1º de dezembro de 1900 foi assinado o Laudo de Berna, onde o Brasil enfim conquistou sua soberania, foi então que o governo federal resolveu criar um destacamento militar, para onde vários presos políticos foram enviados. Alguns anos depois esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar. Somente em 23 de maio de 1945, pela lei nº 7578 foi levado a categoria de município.
Oiapoque estar localizado no ponto mais extremo do país, possui fronteira com Saint George, uma colônia francesa, ponte para a Guiana Francesa que muda o cenário de cidadezinha do interior pela sua vida diurna e noturna, possui uma relação comercial interna com relação a outros municípios. Seus primeiros habitantes foram os índios Oiampis, que ocupavam o Rio Oiapoque, os Galibis e Palikurs que se concentravam no vale do rio Uaçá e seus afluentes. Oiapoque possui clima quente e úmido.
Em Oiapoque, além do interminável trânsito de "catraias" que transportam passageiros de um lado para o outro, franceses e brasileiros criam uma nova linguagem ou até falam um o idioma do outro.
O município possui vários atrativos naturais, e, nos vários programas que oferece, está o passeio pelo rio Oiapoque com suas cachoeiras (destaque para a Grand Roche), balneários e densa vegetação, além do Vale do Rio Uaçá onde se localizam as principais comunidades indígenas.
Berço de civilizações indígenas. Existem em seu território três grandes reservas, a Galibi, a Juminã e a Uaçá, com suas respectivas etnias Galibi, Karipuna e Palikur. Isso mostra que o Oiapoque é possuidor de importante área sob o ponto de vista da preservação cultural e ambiental.
Como atrativo de caráter religioso destaca-se a festa de Nossa Senhora das Graças, padroeira do município. O maior atrativo cultural é a festa do Turé - reunião anual de todos os índios.

DADOS DO MUNICÍPIO
Área do Município: 22.625,7 Km²
População (Censo IBGE/2010): 20.426 habitantes
Limites: Calçoene, Serra do Navio, Pedra Branca do Amaparí, Laranjal do Jarí e Cayena (Guiana Francesa)
Localização geográfica: Extremo Norte do estado do Amapá, às margens do rio Oiapoque
Coordenadas Geográficas: Latitude : N 03º 50’ 45”. Longitude : W 51º 50’ 09”

Como Chegar:
A partir de Macapá, são 590 km pelas BRs-156 e 210, há aproximadamente oito horas de viagem, passando por vários municípios do estado. Saídas de transportes interestaduais e alternativos do Terminal Rodoviário de Macapá, diariamente. No aeroporto, saídas de aeronaves de pequeno porte também diariamente.

Atrações Turísticas:
Monumento ao Laudo Suíço: Construído por ocasião do centenário do Laudo Suíço que acabou com o litígio que havia entre o Brasil e a França por questões de terra. Na época os franceses queriam anexar os municípios de Oiapoque, Amapá e Calçoene as suas terras, lutas chegaram a serem travadas para impedir a invasão. Vem a ser a representação do Brasil.

Monumento “Aqui começa o Brasil”: Erguido em 1943 com citações do Hino Nacional Brasileiro, estar localizado na rua principal da cidade as margens do Rio Oiapoque, é um dos principais atrativos da cidade, pois significa o marco do início do Brasil.

Praia das Pedras: Local paradisíaco, cercado de corredeiras que são ideais para a pratica dos esportes radicais;
Parque Nacional do Cabo Orange: Criado através do Decreto Nº 84.913 de 15 de julho de 1980, com uma área de 619.000 hectares. Localizado entre os municípios de Calçoene e Oiapoque. Rico em espécies raras de animais, sua visitação só pode ser feita com autorização do Ibama.
Clevelândia do Norte: Área militar da 1ª Companhia de Fuzileiros de Selva vem fazer parte como distrito do Oiapoque.

Pit Moutanin – Pequena montanha, grupo de formação rochosa que formam pequenas ilhas, propicio a canoagem, trekking.
Igreja Nossa Senhora das Graças: É um dos cartões postais do lugar, estar construída na rua principal da cidade. Tem como atração sua festa, que é comemorada em grande estilo, vindo turista de vários locais, inclusive da França.
Pedra do Cascalho: E uma montanha formada só de pedra, ideal para escalar;
Museu do Índio: Local onde se preserva a memória e a cultura indígena.
Balneário do Lunay: As margens do Rio Oiapoque, no centro da cidade onde se realizam vários eventos.
Rio Cassiporé: Uma parada obrigatória para se refrescar no período de verão, as pedras no meio do rio formam pequenas ilhas, transformando a paisagem em um lugar de
Aldeia Cariá: Até chegar em Oiapoque é possível encontrar varias aldeias a beira da estrada, mas vale destacar a aldeia Cariá, pertencente à tribo Palikur Kumaê, os índios dessa aldeia ainda vivem em ocas e mantém viva suas tradições, usando sementes nativas na confecção de colares onde vendem para os turistas.
Rio Oiapoque: Teve em Vincent Pinzon, navegador espanhol, como um de seus exploradores à época das grandes navegações. Considerado um dos rios exuberantes da bacia hídrica gráfica amapaense. É o limite natural entre o Brasil e a Guiana Francesa, limite este, antes questionado pelos franceses os quais argumentavam que o rio Araguari é que seria o limite natural. Esta é a celebre questão do contextado amapaense, solucionado em 1º de dezembro, em Berna tendo como Juiz Walter Hauser – presidente da confederação Suíça, dando como ganho de causa ao Brasil, mantendo-se, então o Rio Oiapoque como o limite entre Brasil e Guiana Francesa..

Eventos:
Oiapoque Verão - As férias ganham mais animação com a programação do Oiapoque Verão, é onde a comunidade se distrai com diversas atrações. Acontecem shows culturais, artísticos e várias atividades durante todo o mês de julho.
Festival Internacional das Tribos – Evento que vem ganhando força nos últimos anos, pois reúne várias tribos indígenas com apresentação de danças e campeonatos esportivos, onde o destaque maior é para o artesanato local. Durante todo o evento é servido o caxiri, bebida alcoólica à base da mandioca. Seu principal objetivo é a revitalização da cultura indígena, acontece no mês de setembro.
Festa de Nossa Senhora das Graças – É uma das festas tradicionais do município, onde a santa é homenageada com uma coroação, que emociona a todos. Há muita descontração nas barracas, muita dança com shows de cantores regionais. São distribuídas medalhas milagrosas e suas respectivas bênçãos. É comemorado no dia 15 de agosto.

FOTO LUCIANO FESTA MIRA

FOTO LUCIANO FESTA MIRA

FOTO PATRICIA ROSSI
FOTO PATRICIA ROSSI
FOTO PATRICIA ROSSI
FOTO PATRICIA ROSSI
FOTO PATRICIA ROSSI
FOTO LUCIANO FESTA MIRA

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