quarta-feira, 15 de junho de 2011

Polo Extremo Norte
NESTA REGIÃO ESTÃO OS SEGUINTES MUNICÍPIOS: OIAPOQUE, AMAPÁ, CALÇOENE E PRACUÚBA.
 
Do Oiapoque ao Chui. Poucos conseguiram rodar o pais de ponta a ponta, mas quem esteve no começo do Brasil –ou final dependendo do ponto de vista-, teve o privilégio de conhecer a Amazônia e a fronteira do pais com a Guiana Francesa. Devido à vizinha Saint George, uma colônia francesa, os habitantes de Oiapoque falam, a maioria, o francês. O município possui vários atrativos naturais. Nos vários programas que oferece, está o passeio pelo Rio Oiapoque, com suas cachoeiras (destaque para a Grand Roche), balneários e densa vegetação, além do Vale do Rio Uaçá onde se localizam as principais comunidades indígenas. Berço de civilizações indígenas, existem em seu território três grandes reservas a Galibi, a Juminã e a Uaçá, com suas respectivas etnias Galibi, Karipuna e Palikur. Isso mostra que o Oiapoque é possuidor de importante área sob o ponto de vista da preservação cultural e ambiental. Vizinha a Oiapoque está Calçoene, município que outrora foi o mais importante do estado devido à abundância em ouro. Hoje, com pouco mais de oito mil habitantes, Calçoene oferece opções de lazer dentro d’água, com mergulho na Praia do Goiabal. Para apreciar boa vista, a dica é conhecer a Cachoeira Grande, com uma vegetação amazônica e uma corredeira com precipitação que declinam em uma cascata onde se pode aproveitar um verdadeiro banho. Ainda em Calçoene, conheça o Parque Arqueológico do Solsticio. No local existe um circulo de pedras, que se supõe construído como um antigo observatório indígena. Com escavações feitas desde 2006, já foram encontrados vestígios de civilizações indígenas. O local é um campo aberto para estudiosos e pesquisadores. Para saber mais da história de toda a região amazônica, vá até o distrito do Cunani Distante 80 km de Calçoene, a vida de Cunani, por si só, no aspecto histórico-cultural apresenta um expressivo atrativo. Nesta vida, em 1888 o francês Jules Gross, da sociedade parisiense de geografia e comércio, implantou a República do Cunani, que teve, inclusive, moeda própria. O município de Amapá desfrutou, por bom tempo, de ser a capital do estado. O principal atrativo turístico é o museu a céu aberto da base aérea do Amapá, construído sob o comando da Marinha Americana. O local foi de grande importância para a história contemporânea do Ocidente, sendo ela, fundamentada no valor estratégico e no objetivo de prestar apoio às forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Por fim, Pracuúba, localizado na porção centro-leste do estado. Saindo de Macapá, ande pela BR-156 e passe pelas paisagens mais bonitas do estado. Uma vez no local, não deixe de conhecer a Região dos Lagos e o Projeto Quelônio, do Ibama.

Polo Tumucumaque
NESTE PÓLO, QUATRO MUNICÍPIOS SE DESTACAM: PEDRA BRANCA DO AMAPARI, PORTO GRANDE, SANTANA E SERRA DO NAVIO
 
Situada na margem esquerda do Rio Amazonas, batizada em devoção à Nossa Senhora de Santa Ana, o município de Santana é o segundo maior em população, com poço menos de ...mil pessoas. A história de Santana é comparada com a de Macapá. Mendonça Furtado, capitão geral e governador da Província do Grão-Pará, criou a Vila de São José de Macapá em 4 de fevereiro de 1758. Quando partia para Belém do Pará, deparou com a Ilha de Santana, situada também na margem esquerda do Rio Amazonas. As principais atrações estão nas ilhas que cercam o local. Não por menos, Santana tem o maior porto rodo fluvial do estado, onde embarcam e desembarcam dezenas de pessoas vindas de outras localidades vizinhas, pelo rio. A mais bonita e concorrida é a Ilha de Santana, localizada na frente da cidade, banhada pelo Rio Amazonas. Possui uma pequena comunidade, matas, campos preservados e seu acesso é realizado através de catraias – pequenos barcos motorizados que diariamente fazem o transporte. Na Ilha de Santana se encontra a Escola Bosque, um projeto arrojado onde seu principal objetivo era o estudo da fauna e flora amazônica. Hoje se encontra paralisada, mas existem trilhas ao longo da mesma, nas quais é possível apreciar árvores centenárias como a Sumaumeira e, se andar mais um pouquinho, você pode se refrescar num delicioso banho no balneário Recanto da Aldeia, onde a mãe natureza foi gentil. Totalmente oposto à Santana, Serra do Navio é um poço de tranqüilidade. Os seus... mil habitantes não fazem muito barulho, o que permite escutar melhor os cantos dos pássaros. Com perdão do trocadilho, apesar de pequena territorialmente (7.000 km2), é grande em atrativos. Detém densas florestas com inúmeras espécies da flora e fauna da Amazônia. Banhada pelo Rio Amapari e seus igarapés, o local tem rede hidrográfica marcante por se tratar de rios com belas corredeiras, ricos em peixes e recantos naturais de rara beleza, como os balneários de Cachaço e Pedra Preta. O nome do local também revela sua posição na geografia da Amazônia. Localizada numa serra, a cidade, no inverno, é uma das mais frias do estado. E para aqueles que acham que na floresta não faz frio, coloque casacos para encarar as baixas temperaturas da região. Seguindo para Porto Grande, prepare o calção de banho, pois chegou a hora de se aventurar pelos rios. Sua beleza é conhecida pelos rios Araguari, Cupixi, Vila Nova e Matapi, com igarapés que completam a beleza do local, a flora com belíssimas paisagens ao longo das marés, formando locais para o lazer. A Serra do Navio está inserida no maior parque de floresta tropical do mundo, o Parque Nacional Motanhanha do Tumucumaque. E lá, com um pouco de sorte, você pode encontra o Beija-flor Brilho-de-fogo (topaza Pella),mesma espécie que é marca da escola de samba beija-flor de Nilópolis,tradicional escola de samba do Rio de Janeiro. A cidade é banhada por um dos principais rios do Amapá: Araguari. No período do verão formam-se várias corredeiras, ideais para a prática de esportes radicais. É também em frente à cidade que fica o balneário Beira-Rio. O rio também é o lugar ideal para a prática da pesca esportiva do Pirarucu, do Trairão e do Tucunaré, assim como a prática do rafting (descidas de corredeiras em barcos apropriados) e da canoagem. Além deste, o turista pode desfrutar de outros balneários, como Brasil Tropical, Barreto, Praia Escondida e Central. Por fim, Pedra Branca do Amapari, um município com aspecto montanhoso e desníveis acentuados. Seu clima é de montanhas devido a sua localização. Parte de suas terras se encontra dentro do Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque. 


Polo Pororoca
NESTA REGIÃO OS SGUINTES MUNICÍPIOS: CUTIAS DO ARAGUARI, FERREIRA GOMES, ITAUBAL DO PIRIRIM E TARTARUGALZINHO.
 
O pólo que leva o nome não poderia ter outra atração turística mais importante do que a própria pororoca, fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais. O termo pororoca vem do Tupi Porórka, gerúndio de porórog, que significa estrondar. O fenômeno, apesar de ter maior amplitude do Rio Amazonas, também ocorre nos rios de desembocam no Golfo Amazônico e no litoral amapaense. Em Cutias do Araguari já foram registradas ondas de até seis metros de altura. Diferentemente de mar, as ondas são intermináveis. Em Cutia, por exemplo, duram em média 40 minutos. Para se ter uma idéia do tamanho, o surfista que a pega em seu início percorre, no final, 30 quilômetros. Apesar de ser conhecida mundialmente, sua aparição é rara-sorte dos moradores da beira dos rios. É uma onda grande, forte e previsível. Para “dropá-la”, é preciso espera pelo período das chuvas de janeiro a março, ou então nos messes de setembro, sempre durante as luas novas e cheia. Ferreia Gomes é banhada pelo o rio Araguari,dentro dos limites municipais que se situa a hidrelétrica Coaracy Nunes. Conhecida como Cidade das Pedras, o turista encontra pedras de vários tamanhos, mas o destaque se dá para a maior pedra existente, a Pedra da Montanha Negra, assim denominada pelos nativos da região, com 40 metros de altura. De seu topo avistam-se aproximadamente dez km de floresta virgem. Para completar, a rara beleza do local o Rio Araguari, formoso pelas águas cristalinas que banham o local. Em 1987, o Pólo da Pororoca ganhou mais um município: Tartarugalzinho. O nome nada tem a ver com tartarugas. Antigos moradores contam que o primeiro povoado a se originar foi o de Tartarugal Grande, que ficava às margens de um rio com o mesmo nome. No entanto, o fato deste rio apresentar bastante quedas d’água, dificultando o transporte, fez com que alguns moradores quanto do gado, via fluvial, estavam equacionadas. Cinco anos depois, o caçula Itaubal do Piririm passou a integrar a região. A origem do nome vem da abundância de uma madeira conhecida pelo nome de itaúba, hoje praticamente extinta. Seu clima predominante é o tropical chuvoso, tendo um período de seca de setembro a dezembro. A extração de madeira é uma das fontes de renda da população, juntamente com a pesca artesanal, que é de grande importância para o local por ser a base alimentar, com destaque para o Tucunaré, Cará, Traira e Taumatá. Também são encontrados búfalos em grande quantidade. 

Polo Meio do Mundo
MACAPÁ, O MEIO DO MUNDO É AQUI!
 
Se no mundo existe um meio, ele fica em Macapá. Em poucos lugares você pode se divertir passando metade do dia no hemisfério Norte e outra metade no hemisfério sul. E para ter certeza que está no lugar certo, ergueu-se no ponto zero um monumento que se destaca. Esse e outros atrativos você encontra em Macapá, capital do Amapá. O nome originário de Macapá deu-se pela variação de Maca-Paba, que na língua indígena quer dizer Estância das Macaíbas ou Lugar de Abundância da Bacaba, fruto gorduroso originário da bacabeira, palmeira nativa da região. Com ...habitantes, segundo censo de 2008, a capital do Amapá possui pontos turísticos que revelam um pouco da história, cultura e religiosidade de pessoas que sabem preservar e divulgar seus valores. Um dos destaques e orgulho desta bela cidade é a Fortaleza de São José de Macapá, projetada pelo engenheiro Henrique Antônio Galúcio. A Fortaleza de São José de Macapá é, para os amapaenses, uma das maiores referências, pois representa um marco cultural, arquitetônico e histórico. Está localizada na foz do Rio Amazonas, em frente à capital. Foi erguida em 1764 e 1782, por negros e índios, escravos da colonização portuguesa. Vista de cima se assemelha a uma estrela, pela disposição de seus quatro baluartes, batizados pelo então governador e capitão-general Fernando da Costa de Athayde Teive com os nomes de Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São José. Esse belíssimo ponto turístico da capital amapaense, está se tornando cada vez mais conhecida no Brasil. Em 2008, a Fortaleza de São José de Macapá foi eleita uma das Sete Maravilhas do Brasil e agora concorre para se tornar Patrimônio da Humanidade. O folclore amapaense apresenta uma variedade de ritmos, sons, musicalidade e danças, predominando as de origens afro-descendentes e sobressaindo-se o batuque e o marabaixo. A gastronomia amazônica é a base de peixe e camarão, proporcionando deliciosos pratos. A religiosidade da fé católica é um forte apelo turístico onde o profano e o sagrado se encontram, valorizando a cultura local, como na Festa de São Tiago e do Divino Espírito Santo, em Mazagão Velho, e na Festa de São José, padroeiro do estado, e na louvação à Nossa Senhora da Piedade, no distrito de Igarapé do Lago. Para conhecer um pouco mais da história da capital e do estado, passe no Museu Sacaca, denominado assim em homenagem a um dos mais populares cidadãos da história amapaense recente. No local são reproduzidas as habitações de várias etnias indígenas, de cablocos ribeirinhos e de castanheiros, profundos conhecedores de plantas e ervas medicinais. 


Polo Castanhais
TRÊS MUNICÍPIOS FAZEM PARTE DESTE PÓLO: LARANJAL DO JARI, VITÓRIA DO JARI E MAZAGÃO
 
Dizer que Laranjal do Jari é privilegiado pela natureza é falar o óbvio – assim como todo o Amapá. Esse pedaço de terra de 31 mil quilômetros quadrados é quase todo voltado para unidades de conservação, como a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista do Rio Cajari, a Área Indígena Waiãpi, o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque e a Reserva do Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru. Em toda a área desse município o turista tem a certeza de encontrar lugares belos, exóticos e, principalmente, distantes da movimentação agitada dos grandes centros. Em determinados pontos a contemplação do cenário cênico se torna uma parada obrigatória e, às vezes, estratégicas, em caso de uma longa caminhada. A Cachoeira de Santo Antônio, com diversas, sendo a principal de 30 metros, é uma delas. Em seu entorno, o turista tem o privilégio de contemplar uma flora recheada de surpresas. E para aqueles que acham que praia é só de água salgada, experimente tomar banho de sol no Rio Jari e suas praias fluviais, que se traduzem em excelentes balneários. Não deixe de conhecer dois deles: Balneário do Falcão, local com infra-estrutura adequada com chalés e um riacho com águas claras, cristalinas e frias, proporcionando descanso e lazer, e Balneário Sombra da Mata, ideal para um bom banho e muito procurado por crianças pequenas devido à tranqüilidade do rio. Vitória do Jari em um segundo município de destaque dentro do pólo. Somente pelo nome já dá para saber qual rio margeia a região. A semelhança com Laranjal do Jari não termina aí. Vitória do Jari foi desmembrada de Laranjal em 1994. Os habitantes deste pequeno vilarejo, localizado na fronteira do Pará, vivem basicamente do extrativismo, da agricultura de subsistência e dos empregos gerados pelo projeto Jari, da fábrica de celulose Facel. A floresta densa apresenta grande potencial madeireiro e abriga inúmeras variedades de espécimes nobres. Por fim, reserve um período maior de tempo para conhecer Mazagão, uma das cidades mais históricas do Amapá, com uma trajetória de luta. dor e sangue. O que, para muitos, causa um sentimento estranho, toda a história deste lugar enche de orgulho seus... habitantes. Conta a história que 340 famílias da cidade marroquina de Mazagão foram obrigadas por D. José I, então rei de Portugal, a se mudarem para Belém, onde chegaram em 1770. O destino final de muitas dessas famílias era Tucujulândia. O governador Athayde Teive, para alojar esses colonos, mandou construir um povoado, às margens do Rio Mutuacá. Sete meses depois, metade dessas famílias foi transferida para a Nova Mazagão (hoje cidade de Mazagão Velho). Em 1915, vivendo um período de crise, o governador do Pará decidiu incorporar esta vila ao município de Macapá, o que gerou insatisfação dos habitantes, pois queriam continuar com a sua autonomia político-administrativa. Este fato foi preponderante para o surgimento de um novo local para instalação da sede de seu município: Mazagão Novo, hoje situado a 30 quilômetros de Mazagão Velho e mais próximo à cidade de Macapá. Todos os anos, no mês de julho, é realizada a Festa de São Tiago, tendo seu ápice nos dias 24 e 25, com o Baile das Máscaras e a dramatização da cavalhada, uma reprodução das lutas travadas entre mouros e cristãos, ambos grupos trajados a rigor. A principal atração são as ruínas de uma igreja do século XVIII, encontradas em um sítio arqueológico na cidade de Mazagão Velho. 

Fonte Secretaria de Estado do Trismo do Amapá-SETUR
Para acessar o site da SETUR CLIQUE AQUI.
Em breve fotos dos municípios.









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